ILHA DOS FRADES

A Ilha dos Frades tem a forma de uma estrela de 15 pontas. Em cada ponta fica uma de suas praias. O lugar é considerado uma reserva ecológica, tombada em 1982.

Longas caminhadas, mergulhos contemplativos, trilhas na mata nativa são algumas das opções ecoturísticas nessa ilha da Baía de Todos os Santos, com apenas 8 km de extensão.

Na ilha há vestígios históricos dos jesuítas em toda parte que foram donos do local e o venderam pouco antes de serem expulsos. Lá estão as ruínas de um lazareto (armazém onde os escravos chegados ficavam de quarentena) e de uma casa de farinha. A ilha também abriga duas igrejas: a de Nossa Senhora do Loreto e a de Nossa Senhora de Guadalupe.

ILHA DE ITAPARICA

A ilha é envolta em mistérios e lendas, a começar pelo próprio nome. Os mais velhos dizem que o lugar foi batizado assim porque ficou assombrado depois de abrigar um asilo, para onde eram levados doentes terminais de lepra e de cólera-morbo, epidemia que se abateu sobre a Bahia, em 1855. É dessa época o sítio histórico cujo prédio encontra-se, atualmente, tomado pela vegetação.

Outra lenda conta que um padre da comarca de Itaparica teria recebido dinheiro para celebrar missa e não o fez. Após sua morte, sua alma passou a residir na ilha e convidava pescadores que passavam pelo local para assistir à celebração da missa.

Outras histórias dão conta de que, quando os holandeses vieram invadir a Baía de Todos os Santos, confundiram a silhueta da ilha do Medo com a de uma nau portuguesa e bateram em retirada. Contam também que os negros faziam trabalhos de candomblé para amedrontar os brancos da região. Para afastar os negros, os jesuítas teriam colocado gatos selvagens no local. Verdade ou não, ainda hoje, a ilha do Medo, que continua desabitada, é povoada por gatos.